quarta-feira, 19 de junho de 2013

2Sm 7:18: Quem sou eu, ó Soberano Senhor, para que me trouxesses a este ponto?

Identidades não surgem de dentro de nós, mas vem de fora para nós. Mesmo que não percebamos, as nossas identidades são nossas construções.
-- Sam Williams
O que eu sou? Quem sou eu? É pouco provável que você nunca tenha feito esse tipo de pergunta para si mesmo, se é que já passou da adolescência. Identidade é algo importante para todo ser humano, todavia, muitos vivem insatisfeitos na busca e/ou compreensão de sua identidade. Alguns acreditam equivocadamente, por exemplo, ter de viver como uma "metamorfose ambulante" como a única saída para não ter que se conformar com as velhas opiniões formadas sobre tudo.(1)

A correto conceito de identidade somente pode ser definido através das lentes do Criador. Em outras palavras, é nas Escrituras que percebemos o que eu sou ou quem sou eu corretamente.

Davi nos dá uma pista logo depois que ouviu de seu amigo profeta a respeito de seu reinado e a graça de Deus sobre ele:  Quem sou eu, ó Soberano Senhor, e o que é a minha família, para que me trouxesses a este ponto? (2Sm 7.18) Esta não havia sido a primeira vez que ele fez essa pergunta retórica (veja 1Sm 18.18).

Rute também perguntou (a Boaz): Por que achei favor a seus olhos, a ponto de o senhor se importar comigo, uma estrangeira? (Rt 2.10)

Note o apóstolo Paulo: quem sou eu para que você me tornasse de um assassino e inimigo, um servo do Senhor? Quem sou eu para que o Senhor me ungisse e enviasse para os gentios? Quem sou eu para que o Senhor me amasse e me desse o privilégio de sofrer em Seu nome?
Por trás dessas interrogações há uma questão sobre identidade. Eu estava morto em pecados, recebi graça e misericórdia, fui trazido da pilha de lixo à mesa do Rei e agora tenho Ele próximo, que me diz que eu sou dEle e Ele é meu.
-- Ed Welch
Quem sou eu? Sou indigno de receber qualquer coisa do Senhor dos senhores.
Quem sou eu? Tenho nada de bom para oferecer em troca de qualquer coisa que o Senhor faça por mim ou pelos meus.
Quem sou eu? Somente tenho que agradecer, sem nada mais poder oferecer.

Quem sou eu, ó Soberano Senhor, para que me trouxesses a este ponto?


Que eu não me esqueça:
  1. A verdadeira resposta sobre quem eu sou somente pode ter uma correta resposta nas Escrituras Sagradas;
  2. Minha existência (o que eu sou) é dependente da exclusiva graça e misericórdia do Senhor (da vida, da morte, da felicidade).
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(1) Metamorfose Ambulante, música de Raul Seixas.

Post baseado em "Who I am", por Ed Welch.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Gn 2.18,22-24; Mt 19; 1Co 7: É errado eu ser solteiro?


Eu não sou solteiro. Eu não desfruto dos benefícios desta condição. Escolhi desfrutar e ser beneficiado da condição de alguém casado. Pensei hoje neste tema porque eu já fui abordado muitas vezes com a seguinte pergunta: "é melhor se casar ou ficar solteiro?" Depois de apresentar alguns pontos positivos, tanto para se casar, quanto para ficar solteiro, minha resposta não pode ser diferente de um "depende!"

Quando eu olho para a criação de Deus, vejo com clareza que Deus supriu o homem de uma necessidade. Ele criou o casamento!

Então o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda". Então o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne.Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a trouxe a ele. Disse então o homem: "Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada". Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. (Gn 2.18,22-24)

Faz parte da essência da mulher assistir ao homem, que indubitavelmente precisa dela. O relato da criação de Deus nos aponta para Seu ideal: que todo homem e mulher se casem. No entanto, o pecado distorceu tanto as relações horizontais e verticais, que Ele mesmo dotou suas criaturas de viverem sós ou casadas. Ambas condições são dom de Deus (1Co 7.7). Por isso a resposta à pergunta acima é um claro "depende", porque eu não sei qual o dom Deus lhe deu.

Estão os homens e as mulheres solteiras estão em desacordo com a vontade de Deus?

Responderei a esta pergunta com outra pergunta. O texto bíblico diz que Adão e Eva viviam nus e não sentiam vergonha (Gn 2.25). Por acaso isso significa que todo homem e mulher que se vestem estão fora do ideal ou vontade de Deus? Ou que se tenho vergonha de minha nudez eu estou errado?

Deus provisiona ao homem pecador segundo sua natureza, que não é capaz de exercer sua mais básica função e propósito sem a Sua orientação. A verdade não reside no homem, mas nAquele que é a verdade. As ações de Deus após o pecado do homem são de redenção, todas elas para que voltemos à condição de homem sem pecado, totalmente irrepreensível para glorificar a Deus. No entanto, isso somente acontecerá depois de sermos abençoados(1) com a morte no dia que Ele determinou. De fato, a morte só será uma bênção para os que morreram em Cristo (Rm 6.6-8).

A provisão de Deus

A manutenção da vida humana é dependente de Deus. O exercício da dignidade humana, também decidido pelo Criador, é igualmente um presente de Deus. Casados não estão, como alguns agem (porque pensam assim), numa condição de superioridade (ou inferioridade). Ambas condições, mais uma vez, são dom de Deus. Paulo é claro quando afirma:

Gostaria que todos os homens fossem como eu; mas cada um tem o seu próprio dom da parte de Deus; um de um modo, outro de outro (1Co 7.7 - grifo meu).

O dom para o solteiro

Nenhum outro texto bíblico trata o assunto de dom para o solteiro com tanta clareza quanto o Evangelho de Mateus. Depois de falar sobre o divórcio, os discípulos de Jesus pensaram: "Se esta é a situação entre o homem e sua mulher, é melhor não casar" (Mt 19.10). No entanto, a escolha pela solteirice (ou celibato) está sujeita a decisão de Deus em dotar alguns para essa escolha: Jesus respondeu: "Nem todos têm condições de aceitar esta palavra; somente aqueles a quem isso é dado. Alguns são eunucos porque nasceram assim; outros foram feitos assim pelos homens; outros ainda se fizeram eunucos por causa do Reino dos céus. Quem puder aceitar isso, aceite" (vv.11-12 - grifo meu).

Foi Deus quem criou a exceção para o que foi narrado em Gênesis. Tudo que Ele faz é bom e viver debaixo de Seus estabelecimentos é Sua vontade para toda criação.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Tg 1.2-4; Fp 1.6; Dt 8.2-3; Rm 5.3-4: Crescendo através da adversidade

Muito do conteúdo abaixo foi extraído ipsis litteris do livro Confiando em Deus mesmo quando a vida nos golpeia, aflige e fere, de Jerry Bridges (NUTRA publicações). O capítulo deste post é o mesmo do capítulo 12 do mesmo (p. 209).



Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações,  pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma. (Tg 1.2-4 NVI)

"Podemos estar certos de que o desenvolvimento de um belo caráter semelhante ao de Cristo não ocorrerá em nossa vida sem adversidade. (...) As adversidades roubam a nossa paz e submetem nossa paciência a uma prova severa. Deus usa tais dificuldades para revelar nossa necessidade de crescimento, de forma que nos voltemos a Ele para que nos transforme mais e mais à imagem do Seu filho."

"Deus não eliminará a adversidade até que tenhamos nos beneficiado dela e desenvolvido aquilo que Ele planejou ao trazê-la ou permiti-la em nossa vida." Lembre-se que nada foge ao controle dAquele que mais lhe ama e é também o mais sábio dentre todos os sábios.

>> Continue a leitura em Todah Elohim.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Is 43.7: Sexo e Dinheiro: Glória

Veja o primeiro e o segundo posts relacionados com este assunto.

Você já percebeu como os seres humanos estão conectados com glória? Ficamos atônitos com a glória de uma bela pintura, de uma boa música, de desafios atléticos, de paisagens exuberantes. Somos poderosamente orientados pela busca de glória.

Os outros animais são diferentes. Eles não são orientados pela busca de glória. Você não vê rinocerontes se gloriando pelo tamanho de seus chifres ou gazelas competindo por busca de medalhas em salto à distância. Estes bichos (outros animais) foram criados diferentemente de nós, homens e mulheres. O Criador teve um propósito ao colocar essa orientação pela busca da glória em cada humano: conduzir-nos a Deus.

De fato, quando Deus criou o mundo, ele o fez glorioso. No entanto, ele não possui a glória final, ele é somente um meio, um sinal da glória do Criador. A glória do mundo não satisfaz os anseios de nosso coração. Este sinal nos conduz a enxergar a glória dAquele que é capaz e quer dar ao coração humano a genuína paz. Fomos criados para viver para a glória de Deus! Todavia, infelizmente, diversas vezes perdemos o foco e pedimos à criação ao invés do Criador, que faça em nós o que não conseguimos fazer por nós mesmos.

Outro infortúnio é a cegueira do homem natural, que por causa de seu coração escravo do pecado, não consegue perceber que os sinais da glória deste mundo apontam para o glorioso Deus, criador deste mundo. É natural, para eles negar o Criador e sua glória e buscar nos sinais deste lugar satisfação para o propósito pelo qual cada ser humano foi criador: glorificar a Deus.

Não há como qualquer coisa criada se tornar um salvador. Não há como, sexo e dinheiro, por mais gloriosos que possam ser, dar verdadeira satisfação, um significado de vida. Eles são dedos que apontam na direção da única glória pela qual os humanos foram projetados para viver: a glória de Deus.

Direi ao Norte: Dá; e ao Sul: Não retenhas; trazei meus filhos de longe, e minhas filhas das extremidades da terra; a todo aquele que é chamado pelo meu nome, e que criei para minha glória, e que formei e fiz. (Isaías 34.7-7 - grifo meu.)

Este texto é uma paráfrase do texto de Paul Tripp, recebido por e-mail. Veja o início de seu livro, Money and Sex.

Que eu não me esqueça:
  • As coisas criadas nunca darão a satisfação que meu coração precisa;
  • As coisas criadas são sinais da glória de Deus. É Ele quem meu coração, mesmo que confuso, deve buscar. É nEle, que meu coração será totalmente satisfeito.




domingo, 21 de abril de 2013

O propósito do casamento: felicidade ou santidade?

A você que é casado, alguém já lhe fez essa interessante pergunta: por que você se casou? Qual foi ou seria sua resposta? Qual você acha que é a resposta da maioria dos genuínos cristãos?

Gary Thomas lançou um livro chamado Sacred Marriage. Sua premissa é que casamento, em última instância, não existe para trazer felicidade a ninguém, mas em conduzir as pessoas à santidade que Deus exige. Este post é baseado no primeiro capítulo deste livro.

O livro, de fato, "olha para como nós podemos usar os desafios, alegrias, dificuldades e celebrações do casamento para se aproximar de Deus e crescer no caráter cristão." De acordo com Francis de Sales, "o estado casado é o que requer mais virtude e consistência que qualquer outro." "Será que Deus não criou o casamento para nos tornar santo, mais do que para nos fazer feliz?"

Quando pensamos em romance, uma característica da alegria no casamento, devemos estar cientes que seu conceito dentro de um casamento é algo recente, tendo seu início como popularmente o conhecemos hoje no séc. XI. Isto não sugere que não havia romance antes deste tempo (vide Cantares de Salomão), tampouco que a alegria não fizesse parte do matrimônio. "Um bom casamento luta para preservação do romance." O foco é: será que romance sustenta um casamento? Será que os sentimentos são a característica mais importante ao escolher o cônjuge?

Como lidar com os altos e baixos, naturais sentimentos que fazem parte da essência humana? Será que o momento de ódio pelo cônjuge significa que não há ou nunca houve amor?
"O amor romântico não tem elasticidade para isso. Ele nunca pode ser esticado, ele simplesmente quebra. O amor maduro, o tipo exigido de um bom casamento, deve ser elástico, como a condição humana pecaminosa, que nos leva a suportar emoções conflitantes. "Seu ódio é real como o seu amor é real", explica Porter (citando Katherine Anne Porter, “The Necessary Enemy,” The Collected Essays and Occasional Writings of Katherine Anne Porter (New York: Delacorte, 1970). Esta é a realidade do coração humano, a inevitabilidade de duas pessoas pecaminosas comprometendo-se a viver juntas, com todos os seus defeitos, para o resto de suas vidas."
"O casamento nos lembra da realidade diária de viver como seres humanos pecadores num mundo caído. Nós aspiramos pelo amor, mas frequentemente descemos ao nível do ódio. Qualquer madura visão espiritualmente sensível do casamento deve ser construída na fundação do amor maduro, não do romancismo."

Quando Gary Thomas foi questionado sobre casamento, ele respondeu: "Se você quer ser livre para servir a Jesus, não há dúvida, fique solteiro. O casamento toma muito tempo. Mas se você quer se tornar mais parecido com Jesus, eu não posso imaginar qualquer coisa melhor para fazer do que se casar. Estar casado obriga a enfrentar algumas questões de caráter que você nunca terá de enfrentar de outra maneira." Ele também escreveu: "qualquer situação que me chama a confrontar meu egoísmo, tem um valor espiritual enorme e eu lentamente comecei a entender que o real propósito do casamento talvez não fosse felicidade, quanto santidade. Não que Deus tenha alguma coisa contra felicidade, ou que felicidade e santidade sejam, por natureza, exclusivistas, mas olhando para o casamento pelas lentes da santidade comecei a colocá-los numa perspectiva inteiramente nova para mim." (...) Eu adotei a atitude que casamento é uma das muitas situações que me ajuda a conduzir meu sentido de significado, propósito e realização de Deus." (...) "Para o cristão o casamento é uma realidade penúltima, não última."

Ninguém pode olhar para seu cônjuge buscado a plenitude que somente Deus pode dar. Não será ele ou ela quem preencherá todos os vazios que o pecado causou e causa no homem. Não é ele o responsável por sua plena alegria. Imagine a seguinte situação: uma criança vê um adulto levando um monte de sacola do supermercado para dentro de casa e pergunta: "você é mais forte que Deus?" Seguramente essa pergunta é absurda. Entretanto, qual a diferença quando agimos como se tivéssemos perguntado ao nosso cônjuge: "é você quem pode plenamente me satisfazer?" Por alguma razão, essa pergunta não parece tão absurda. No final do capítulo Gary Thomas afirma: "Eu acredito que muito da insatisfação que nós experimentamos no casamento vem de esperarmos muito do casamento."

Que eu não me esqueça:
  1. Eu não devo esperar que a alegria que somente Deus pode me dar venha de minha esposa. Não devo exigir isso dela e nem ela de mim. No entanto, devemos entender que os resultados de nossa alegria no matrimônio é procedente da misericórdia de Deus, bem como dos momentos que andamos conforme Sua santa vontade.
  2. Ainda assim, alegria não é o propósito final de meu casamento. Tornar-me mais santo é exigência  bíblica e nenhum relacionamento humano contribuirá melhor para meu crescimento do que meu casamento.



quinta-feira, 18 de abril de 2013

Mt 6:24: Sexo e Dinheiro: Vício


Você já notou o poder de viciar que o sexo e o dinheiro possuem?

A dinâmica do vício começa com seu olhar para alguma coisa que foi criada por Deus, para lhe dar algo que não era intuito ser dado a você. Você pode se desencorajar rapidamente e sabiamente abandonar essas esperanças, ou você, como num ciclo, volta e volta para ele. A partir deste ponto você começa a viajar na estrada do vício.

A coisa criada lhe causará um breve estado de euforia. Ela lhe proporcionará prazer, fará você se sentir bem e até fazer que veja seus problemas como nem tão ruins assim. Você se sente o máximo!

O problema disso tudo é que esta coisa criada não tem capacidade de satisfazer seu coração. Não foi feito com este propósito. Não pode lhe proporcionar paz, real contentamento, satisfazer seus desejos. Em uma palavra, não pode ser seu salvador. De fato, se você olhar para algo como salvador sem ser o Salvador, você estará o tornando seu mestre.

Em função do curto tempo de regozijo que a coisa criada lhe traz, você tem de frequentemente voltar a ela. Antes mesmo que perceba, você já gastou um bom dinheiro, tempo, energia em algo que não pode lhe dar a satisfação que procura. Mas por causa do prazer causado todas as vezes nestes curtos espaços de tempo, você se convence que não pode viver sem a coisa criada.

A coisa que uma vez você DESEJOU,
agora lhe persuadiu para acreditar que você PRECISA.


Sexo é extremamente prazeroso, mas não pode satisfazer seu coração. Um dinheiro extra pode lhe fazer sorrir, mas não pode lhe dar verdadeira alegria. O toque de outra pessoa em sua pele pode estimular seu corpo e coração, mas nunca lhe preencherá. Dinheiro tem o poder de mudar algo em sua vida, mas não tem a habilidade de lhe fazer uma pessoa melhor.

Saiba você ou não, todo ser humano está em busca de um salvador. Estamos todos movidos por uma busca de identidade, paz interior, e algum tipo de significado e propósito. Todos nós buscamos por isso em algum lugar. Eis a essência da questão: Procurar na criação para ter o que somente o Criador pode lhe dar sempre resultará num tipo de vício. A coisa que você esperava lhe tornará servo dele. O que parecia liberdade acaba sendo escravidão.

 "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro" (Mt 6.24)

Que eu não me esqueça:
  1. Não existe um coração vazio. Ou ele é preenchido pelo real salvador, ou por algo que eu coloquei no lugar dEle.
  2. Nenhum alegria se compara com a alegria em Deus.

Este post foi uma livre tradução do texto de Paul Tripp, recebido por e-mail: Wednesday Word, Addiction - 17/04/2013).

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Rm 12.2: Sexo e Dinheiro: Insanidade

Um dos autores que atualmente mais me influencia é Paul Tripp. Recebo frequentemente alguns insights do que ele tem escrito ou pensado. Recebi, recentemente, algo baseado em seu novo livro: Sex and Money (Sexo e Dinheiro) e decidi compartilhar o conteúdo, que foi de fato algo que pensei neste dia.

Neste insight, Tripp diz que há muitos que lhe perguntam a respeito do que ele tem escrito. Depois de sua resposta aos curiosos, uma outra pergunta se segue: “por que este assunto?” No caso de Sex and Money, a melhor resposta que ele consegue dar se baseia em três palavras: insanidade, vício e glória.

Insanidade
As outras duas palavras estarão em vindouros posts.

Este á uma boa palavra para descrever nossa atual cultura (e não somente a americana) quando o assunto é sexo e dinheiro. O nível de desilusões, destruições e decepções são simplesmente insanas! Tripp constata:
  • Há poucas cantoras que não dançam de forma a orquestrar simulações de sexo;
  • Termos como pênis, vagina, teta e bunda estão nos vocabulário aceitável do horário comum na TV;
  • Mulheres jovens e adultas têm suas identidades anexadas ao conceito de um lábio carnudo, nariz pequeno e no tamanho das suas mamas;
  • Pornografia é algo que está, para todos, há um clique no Google;
  • As crianças são estimuladas à cultura do cartão de crédito, gastando antes mesmo de ter o recurso, ou mesmo antes de ter um emprego;
  • Às nossas crianças é ensinada a cultura materialista, mesmo antes de serem ensinadas o tamanho de seus bolsos e carteiras.

Estamos encrencados porque em duas importantes áreas da vida, sexo e dinheiro, a sociedade tem olhado como se tudo isso fosse absolutamente normal. Somente há uma janela por onde podemos olhar para isso com clareza: a janela do Evangelho do Senhor Jesus Cristo.

Sexo e dinheiro não são mal em si mesmos. Igualmente, não é o ambiente que causa o mal, tampouco as dificuldades que cercam estas áreas. Nós é que somos os problemas.

Não há pra onde fugir. Para onde quer corramos, lá estará o problema, nós mesmos. Nós precisamos ser resgatados. Nós precisamos de um resgatador que seja sábio, poderoso, fiel e com vontade de nos salvar. Somente Jesus Cristo pode ser este resgatador.

Talvez ainda hoje, quando você se deparar com a insanidade cultural do sexo e do dinheiro de nossa sociedade, lembre-se que há somente uma esperança. Esta esperança não é um sistema de ideias, mas uma pessoa, Jesus Cristo, cujo poder em nossas vidas altera o paradigma do desfrute do dinheiro e do sexo, passando de fins, para meios.

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2)

Que eu não me esqueça:
  1. Que estou neste mundo, mas não sou deste mundo;
  2. Que minha carne deseja ardentemente as coisas deste mundo, mas não sou escravo do pecado;